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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

65 anos depois...


No dia 27 de janeiro de 1945, o exército vermelho russo libertava os prisioneiros de Auschwitz, ou “simplesmente”, dava livre-arbítrio para aqueles que ainda estavam vivos.
Hoje 65 anos depois do martírio judeu, cigano, negro, não simpatizantes ao nazismo, homoxessuais entre outros, se “comemora”, como se tivesse algo para comemorar a libertação desse lugar polonês.

Mas, vale lembrar que campos de concentração, trabalho escravo e de extermínio, não foi somente privilégio dos nazistas, e não é na atualidade de países que possuem ditadores, como prova temos na atualidade o tão "preocupado" com a “liberdade” do ser humano, os Estados Unidos da América e suas prisões que foram feitas na segunda guerra mundial para abrigar prisioneiros de guerra ou até mesmo possíveis descendentes de alemães, japoneses ou italianos que os americanos achavam e ainda acham serem possíveis ameaças para eles. Ou por que não citar a atual prisão de Guantánamo onde muitos árabes considerados terroristas são aprisionados, não digo que não exista certezas sobre as acusações de muitos, entretanto, existe sim também muitos que segundo sua cor ou credo acabam sendo aprisionados como ameaças.

Posso ficar aqui citando inúmeras prisões como a soviética, Italiana, brasileira, chilena de Pinochet entre outras, mas já que hoje é dia de “comemorar” a libertação de Auschwitz, vale destacar também as pessoas que sofreram e que vieram a falecer nesses campos de concentração. Escolhi duas que admiro.

Anne Frank foi uma delas, em minha opinião a mais heróica (não minha opinião!), ainda quando criança ela e a sua família foram morar por 25 meses, durante a Segunda Guerra Mundial, em um anexo em cima do escritório do pai, em Amsterdã, na Holanda, chamado por ela de Anexo Secreto. Durante o tempo que Anne viveu no Anexo Secreto, ela escreveu seu diário, que deu o nome de Kitty. Em seu diário Anne escreveu o que sentia, o que pensava e até mesmo sobre suas emoções pessoais. No dia 4 de agosto de 1944 todos que moravam no Anexo Secreto foram denunciadas e acabaram sendo presos e levados para campos de concentração, Anne Frank levada primeiramente para Auschwitz e depois para Bergen-Belsen-Alemanha, onde acabou falecendo de tífo.
O seu sonho era ser escritora, não viveu para ver seu diário ser públicado, mas seus relatos nos emocionam. “O Diário de Anne Frank” sem sobra de dúvidas é um lindo livro que emociona e recomendo, sem falar que é um dos livros mais traduzidos no mundo todo.

E, Elie Wiesel sobrevivente dos campos de concentração recebeu o Nobel da Paz em 1986.
Deixo aqui de minha parte uma frase que acho importante ressaltar.
“A liberdade é algo atribuído naturalmente ao ser humano e não arranjada por outro”
Forte abraço a todos.

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