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sexta-feira, 9 de abril de 2010

De que serve a tecnologia se a metodologia se mantém?


Certa vez meu professor de graduação nos contou uma pequena história que dizia o seguinte: “Um professor passou uma lição na lousa, e ao termino disse que era pra ser entregue no mesmo dia, um aluno apreensivo perguntou para o professor como se fazia, o professor começou a explicação dizendo que era muito fácil tudo aquilo, e assim tentou explicar, na conclusão os alunos continuavam com as mesmas dúvidas, o professor já irritado tentou explicar mais uma vez, entretanto, os alunos continuavam com as mesmas dúvidas do início de sua explicação”

Enfim, o problema não é o professor os alunos ou sua matéria, mas sim sua metodologia ou porque não sua didática.

Se pensarmos bem a aplicação dos conhecimentos científicos ao processo de produção educacional em geral, não somente no âmbito escolar, precisa primeiramente passar por determinados debates sobre, quando ensinar/como ensinar/qual recurso utilizar.

Nossa atual era é possuidora de uma grande tríade: tecnologia/informação/conhecimento, e para que esse trio funcione de forma coesa em determinado ambiente educacional como já explicitado é necessário que se proponha formas de reflexão antes do início de atividades, de quando ensinar: uma vez que não será sempre necessário fazer uso das ferramentas tecnológicas dentro da sala de aula, outra pelo fato de nossas políticas públicas não discutirem a inserção da tecnologia em especial a do computador, onde se configure uma aproximação por parte dos alunos de informações, cultura, lazer, questões sociais e ambientais, que estão intimamente ligados ao quando ensinar se fossem disponibilizados.

Como ensinar: partindo da pequena história que foi mencionada no primeiro parágrafo, é necessário que se tenha posicionamentos firmes de que a metodologia é preciosa para os momentos da interação com a tecnologia, pois é ela que norteará o como ensinar. Primeiro diagnosticando quem ou qual grupo de alunos não possuem os conhecimentos básicos sobre os processos evolutivos que a tecnologia sofreu, mesmo porque, nem todos mesmo na era da tecnologia tem esse conhecimento, para que a partir disso elaborando a abordagem em cada aluno ou grupo se torne descomplicada. Segundo identificar objetivos que você deseja alcançar da interação aluno/tecnologia. Terceiro o que realmente está em jogo, o que os alunos estarão fazendo com o apoio da tecnologia.

Qual recurso utilizar: essa é a maior das preocupações dos professores que propõem atividades com interação aluno/tecnologia. Possuir discernimento é importante, pois em vias de comunicações com várias redes sócias (Orkut, fecebook, twitter, MSN...) existentes no mundo podendo ou não vir a ajudar, pode atrapalhar o processo de ensino/aprendizagem.

Por fim, a tecnologia serve não como um processo estagnado, mas evolutivo para o advir das relações que a mesma permite, entre professor/aluno/tecnologia.

Tais pensamentos aqui citados não é algo inerte, antes, porém necessita de mais reflexão.

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