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sexta-feira, 25 de junho de 2010

A Alma do "Negócio"



O GOVERNO DE SÃO PAULO MENTE NAS CAMPANHAS PUBLICITÁRIAS.
Qual deveria ser a finalidade de uma campanha publicitária divulgada por um governo estadual?
É assustadora a quantidade de comerciais que invadem o horário nobre da televisão todos os dias, promovendo explicitamente o Governo do Estado de São Paulo. O seu dinheiro pago em impostos serve, entre outros absurdos, para promover a imagem do governo.
Vamos usar um exemplo: num comercial, um homem começa a tocar violino dentro do metrô. Enquanto ele toca, outros passageiros o acompanham assoviando, uma música clássica. E enquanto isso acontece, vão se mostrando imagens dos passageiros desembarcando em vários pontos turísticos, plasticamente pintados, da capital. Tudo muito lindo e harmonioso.
À realidade: Para começar, não se pode tocar nenhum instrumento dentro dos três. Está no regulamento de viagem. Antigamente, os usuários viam aqui e ali, uma dupla de repentistas dentro dos vagões. Hoje em dia, se começar a tocar, a segurança vem. Então quer dizer que repentistas não pode, mas música clássica pode?
Isso sem falar no caminho percorrido entre as estações e os pontos turísticos dessa referida campanha. Quando você sai da estação da Luz, por exemplo, para visitar o Museu da Língua Portuguesa, há vários usuários de crack espalhados pela calçada, abandonados.
Sem falar no preconceito. São Paulo é um estado tomado por migrantes. E infelizmente, o povo não tem acesso à música clássica. Um ingresso da Sala São Paulo, para ver a orquestra que aparece no fim do comercial, custa caro. Alguns chegam a R$ 300,00. O povo tem dinheiro para isso? Não.
Por que enfeitar a realidade? É como xingar cidadão todos os dias. Durante a noite, eles vêem em suas casas aqueles comerciais bonitos e no dia seguinte, sofrem dentro de latas de sardinha.

Editorial do Jornal do Trem. São Paulo, 25 de junho a 01 de julho de 2010.  
O “Jornal do Trem” circula nas manhãs de sexta feira na Linha 8 – Diamante (Itapevi – Julio Prestes), Linha 9 – Esmeralda (Osasco – Jurubatuba) e Linha 10 – Turquesa (Moóca – Rio Grande as Serra) da CPTM.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Sênior na Vida....

Buenas noite personas...
Hoje postarei um belo pensamento, cuja autora não sei...
Mas posto pelo fato de ter recebido de uma pessoa importantíssima...
Obrigado pela força Cíntia, essa é pra você...



Quem é mestre na arte de
viver distingue pouco entre o
trabalho e o seu tempo livre, entre a
sua mente e o seu corpo, a sua
educação e a sua recreação, o seu amor
e a sua religião. Dificilmente sabe o que
cada coisa vem a ser.
Persegue simplesmente a sua visão de excelência
em qualquer coisa que faça, deixando
aos outros decidir se está trabalhando
ou se divertindo. Ele pensa sempre
em fazer ambas as coisas juntas.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Poemas, Poesias e afins...

Se tem algo que gosto muito além de todas as outras já citadas aqui no meu blog é Poemas e Poesias, não necessariamente nesta ordem.
Lembro-me perfeitamente de minha professora de português e suas aulas que as vezes eram chatas e outras fantásticas. Chato porque é certo que quase ninguém gostava de suas aulas de gramáticas e, eu não era exceção a regra, mas fantásticas porque era fascinante vê-la recitar, contar histórias e falar de autores como Gonçalves Dias, Luís Vaz de Camões e tantos outros que futuramente dedicarei meus posts.
Mas hoje faço homenagem tanto a minha amada professora de português Eliana Beneti, quanto a maravilhosos autores da literatura brasileira e portuguesa respectivamente.


Gonçalves Dias - Canção do exílio


"Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite -
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá."


Camões – Amor é fogo que arde

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?

O ato de ler

Olá pessoal, dias e mais dias se passaram novamente e, eis que cá estou de volta.
Bom, hoje estarei postando uma apresentação sobre - A importância do ato de ler - bem sugestivo pelo fato de existir um livro de Paulo Freire com o mesmo nome.

Atualmente trabalho como Auxiliar Pedagógico. Pelo fato do trabalho agrego profissão e formação acadêmica, no caso, Licenciado e História.

Enfim, esse post é o resultado de uma mini-palestra sobre o ato da leitura, tomei como base tanto o já citado livro de Paulo Freire como o livro de Maria Helena Martis - O que é Leitura.
Tomei a liberdade de colocar pontos que achava pertinente, assim como agregar a tecnologia, pelo fato de trabalhar com ela, tanto no dia-dia como mediador de informática.

Não posso deixar de citar também Ana Cristina Sérgio do blog Anacrônica pela importante ajuda na formulação e conceituação do livro de Maria Helena e, Eder Lemos - Megalo_Tic pelas explanações pertinentes.

É de bom grado.